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Diabetes na infância e na adolescência

Endocrinologista explica os cuidados para controlar o diabetes tipo 1

O diabetes, que segundo dados da Organização Mundial de Saúde, atinge pelo menos 170 milhões de pessoas, também acomete crianças e adolescentes. De acordo com a endocrinologista do Hospital Adventista Silvestre, Lúcia Flávia Carpilovsky, o diabetes tipo 1, mais comum nessa faixa, é uma doença autoimune, que ocorre quando anticorpos reconhecem as células beta pancreáticas (que produzem a insulina) como estranhas e as atacam.

Para descobrir se seu filho tem diabetes é importante saber como identificar os sintomas. Os principais são excesso de sede e de urina, e perda de peso.

– Geralmente a criança abre o quadro já com hiperglicemia em níveis altos e pode até apresentar coma diabético. Também é importante estar atento para presença de formigas no local em que a criança urinou – explica, lembrando que é fundamental consultar um endocrinologista pediatra.

O tratamento do diabetes tipo 1 é o uso de insulina com acompanhamento médico. Aliada à terapia insulínica, a dieta é uma das bases do tratamento, assim como a atividade física.

– Com relação à dieta, não é preciso aboliar o carboidrato, mas ele deve consumido com controle – orienta a médica.

Na adolescência, por conta das alterações hormonais, costuma ser mais difícil lidar com o problema, daí a importância do apoio e do envolvimento da família no processo.

– Os adolescentes sofrem variações hormonais que podem afetar o controle da glicose. Além disso, há todas as peculiaridades que envolvem a adolescência (problemas de auto estima, querer ser aceito no grupo social e etc), o que pode tornar o tratamento complicado. À família cabe estimular o adolescente a manter a dieta e a atividade física, além do acompanhamento médico regular. É importante encarar o Diabetes de forma a aceitar a doença e saber conviver com ela.

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