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Fertilização em alta no Brasil

Especialista em reprodução humana avalia de forma positiva o cenário nacional

Somente no ano passado, 38 mil embriões foram congelados no país, 52,6 mil foram transferidos a mulheres, e cerca de 1.200 foram doados à pesquisa com células-tronco. O número faz parte do relatório anual da Anvisa sobre fertilização in vitro no Brasil, que mostra ainda que a média nacional da taxa de fertilização é de 74% e a de clivagem embrionária (divisão das células do embrião) é de 91%. Segundo o especialista em reprodução humana Alfonso Massaguer, diretor clínico da Clínica Mãe, a quantidade averiguada está de acordo com a capacidade do país na área de fertilização.

–  Os números são compatíveis com os melhores laboratórios do mundo. O Brasil possui hoje excelência em tratamentos de fertilização in vitro –  avalia o médico.

O relatório aponta diferenças regionais, mas, para Massaguer, o mais importante é que o controle da Anvisa mostra que há bons laboratórios e profissionais atuando no país.

–  As variáveis em um laboratório são muitas, como temperatura, meios de cultura, gases e equipe. O controle do resultados deve ser constante para sempre buscarmos o máximo de qualidade. Hoje podemos afirmar que com boa matéria-prima, isto é, com bons óvulos e espermatozóides, quase sempre conseguimos um bebê – afirma.

De acordo com o especialista, o que não falta é profissional capacitado para manter os bons números relativos à fertilização:

– O Brasil tem mão de obra super qualificada. Os embriologistas são profissionais de grande importância e peças fundamentais para os bons resultados de um laboratório de reprodução humana.

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