Pensar em câncer infantil pode trazer muita tristeza às pessoas, mas é debruçando-se sobre o tema que os oncologistas pediátricos conseguem diminuir a dor das famílias. De 7 a 10 de abril, profissionais da área participam do XVII Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica, organizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), discutindo novos tratamentos e tecnologias de diagnóstico. É uma doença séria, mas com muitas chances de cura.
– A taxa de cura do câncer infantil é de 70% a 75%. Na maioria dos casos, as crianças ficam curadas. Não se trata de uma doença comum, o número de casos é relativamente pequeno, mas precisa ser diagnosticada e tratada corretamente – diz o presidente da Sobope, Claudio Galvão.
Diagnósticos e tratamentos que só são possíveis com conhecimento médico, estruturas hospitalares e conscientização da sociedade sobre a doença. São 10 mil novos casos de câncer infantil todos os anos no Brasil. Os mais comuns são leucemias agudas, linfomas e tumores do sistema nervoso central (tumor cerebral).
– Com o passar dos anos, a conscientização sobre a doença tem melhorado bastante, e o tempo médio de diagnóstico tem diminuído – avalia o médico.
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