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Cirurgia plástica nos seios e amamentação

Técnicas brasileiras preservam a capacidade de lactação, explica cirurgião plástico

 

Por questões de saúde ou de beleza, muitas mulheres se submetem a cirurgias nas mamas antes mesmo de ter filhos. A dúvida da maioria é se esse tipo de intervenção pode comprometer a capacidade de amamentar no futuro. Segundo o cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti, membro das sociedades brasileira e norte-americana de Cirurgia Plástica, a probabilidade da mulher perder a sensibilidade na região e, assim, comprometer a amamentação é muito pequena. Mas existe.

– As técnicas brasileiras de cirurgia nas mamas, consagradas mundialmente, não interferem no processo de amamentação. Além de preservar essa capacidade, elas preservam a sensibilidade da auréola – afirma.

O médico explica que a colocação de prótese de mamas não inviabiliza a amamentação. Entretanto, a redução das mamas pode sim interferir na lactação, dependendo da técnica que for usada.

– De uma maneira geral, é muito difícil haver prejuízo na amamentação com a cirurgia. A situação pode ocorrer quando há algum problema fisiológico ou com o despreparo do cirurgião – ressalta.

O cirurgião explica que a mama tem dois componentes: a glândula mamária, parte que é utilizada na amamentação e preservada nas cirurgias, e gordura. Em casos de câncer de mama e quando precisam ser extraídos tumores benignos não é possível preservar esta glândula, e com isso, a lactação fica impedida. Mas, se a mama não for removida, a amamentação acontece de forma natural.

Há casos, no entanto, em que as mulheres não poderiam amamentar independentemente de cirurgias. Segundo o médico, algumas possuem tecido mamário em menor quantidade, o que praticamente inviabiliza a amamentação. Outras, têm predomínio de gordura na mama, o que normalmente impossibilita a produção de leite.

 

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