Nutricionista ressalta a importância de alimentos de cores variadas para uma alimentação saudável
Brócolis, bertalha, alface. Nem sempre é fácil fazer as crianças comerem esses e outros alimentos similares. Diz-se que a culpa é da cor. Parece mesmo que os pequenos gostam mais de amarelo quando o assunto é comida. O verde é essencial, mas é a mistura de cores que faz realmente a diferença. O importante é garantir o colorido no prato. Por isso, vale a pena colocar uma pequena porção de cada.
– O ideal é que na mesma refeição tenha legumes e verduras de cores diferentes. Quanto mais cores mais nutrientes. Alimentos vermelhos e alaranjados são boas fontes de vitamina A e C, por exemplo – afirma a nutricionista infantil Ana Rosa Cunha, professora do Centro Universitário Celso Lisboa.
Não vale para todas as crianças, claro, mas muitas delas não são realmente simpáticas ao verde nas refeições. Aos pais, cabe insistir no tom.
– Alimentos verdes são importantes fontes de vitaminas e minerais como o ácido fólico e ferro, por isso devem ser consumidos diariamente – diz Ana Rosa.
E insistir não é fazer as crianças comerem a qualquer custo, mas sempre oferecer, incentivar, mostrar que faz bem.
– Mesmo que as crianças não comam esses alimentos, elas devem ser estimuladas diariamente. É importante colocar uma porção desses alimentos nas refeições para que a criança entenda que eles fazem parte da alimentação como o arroz e o feijão – diz a nutricionista, lembrando que os pais também precisam dar o exemplo. – Pais que comem legumes e verduras têm mais facilidades para estimular seus filhos a comerem também.
Não é recomendável esconder os alimentos no prato ou enganar as crianças. Em vez disso, deixe-as participar da preparação da comida, e até brinque na hora de preparar a refeição. Receitas tradicionais podem ganhar outras roupagens. A panqueca, por exemplo, fica rosa com um pouco de beterraba na massa.
