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Empresária investe em sucos e comidinhas naturais como alternativa aos tradicionais cardápios de festas
Salvo em dietas com restrições médicas, uma alimentação equilibrada permite algumas exceções. E quando se trata de criança, é quase impossível mantê-las longe de frituras e refrigerantes em festinhas de aniversário. E festinha de aniversário é um dos programas mais comuns para quem tem criança em casa, não é verdade? Por isso, chamam a atenção bufês que se preocupam em oferecer um cardápio mais cuidadoso, mesmo em eventos como esse.Proprietária do bufê Bolimbola, Emmanuelle Gonik diz que a grande preocupação da empresa sempre foi surpreender e oferecer cardápios variados, incluindo opções saudáveis. O que vale é o gosto do cliente, e se ele não quiser fritura ou açúcar, ainda terá salgados e doces para oferecer aos convidados.
– Eu faço pessoalmente o cardápio e, com o bom retorno dos mesmos nos eventos, vou ajustando conforme as sugestões dos próprios clientes. Observo quais são os mais solicitados. O paladar infantil é testado com meus filhos, de 14, 10 e 1 ano, que me indicam o que está bom do público baby ao teen. A goiaba, por exemplo, fez parte do cardápio pela adoração da minha bebê pela fruta, e é um sucesso. O mais velho aprovou o chessburguinho no pão australiano, e o do meio, pastel integral de ricota com gergelim. Os dois salgados fazem sucesso nas festas também – afirma Emmanuelle.
O diferencial do bufê está exatamente em oferecer a alternativa saudável. Entre as cerca de 200 opções, há salgados e doces tradicionais, além de refrigerantes. Mas eles podem ser reduzidos em quantidade, e até ficar de fora, se assim o cliente preferir. O bufê Bolimbola atua em vários eventos, e tem sido bastante procurado para festas infantis.
– O óleo de soja não é utilizado quando solicitado pelos pais, temos opções no cardápio dos tipos de óleos preferidos para uso. Doces, nós temos dos tradicionais aos gourmet com chocolates belga, depende do gosto e motivação de investimento. Bolo desde os tradicionais ao de maçã com aveia, quando há restrição por exemplo, à lactose – explica Emmanuele, que criou o cardápio motivada pela própria experiência como convidada de festas. – É esse o diferencial que tem feito o negócio crescer. Quando colocamos as refresqueiras nos eventos, nas quais as próprias crianças podem se servir, o consumo de suco aumenta muito, e os refrigerantes ficam para trás, ou seja , tudo é habito e incentivo. Meu filho, até os 11 anos, nunca havia tomado refrigerante, por exemplo, não por obrigação, mas poque havia se acostumado com naturais e não gostava. De tanto ir a festas que não ofereciam sucos e nem água (inacreditável, mas acontece ), ele foi sendo obrigado a consumir bebida com gás, apesar de detestar, para matar a sede. Ou seja, aprendeu a tomar isso nas festas. Tive que revolucionar – brinca a empresária.
