Como a família pode ajudar para o bom desempenho nas avaliações escolares
As aulas mal começaram, mas não demora muito e já estará na hora das tão temidas provas. Mesmo que as crianças tenham um bom desempenho, fica sempre a apreensão da família e, principalmente, dos alunos na época das avaliações. Mas, segundo a pedagoga e coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental I, Cláudia Seixas, a ansiedade pode e deve ser evitada se a rotina de estudo for bem equilibrada. E isso vale para todas as idades, desde o primeiro ano do Ensino Fundamental até aos que já estão terminando o Ensino Médio.
– O que não pode é excesso de estudo no período de provas e nem cobranças do tipo: “se não tirar nota boa, vai ficar de castigo”, “tem que tirar nota boa”. Isso não funciona. A educação e a organização de uma criança deve ser na rotina, com hora de estudar, de brincar, de ver televisão – avalia Cláudia.
E em relação à rotina de estudo, escola e família devem contribuir da mesma forma, motivando e estimulando o aluno para que ele se sinta seguro na hora das avaliações.
– A família pode contribuir auxiliando a criança a criar uma rotina de estudo desde o início das aulas, muito antes de se pensar em avaliação. O estudo diário prepara a criança para um saber que vai além da avaliação e a deixará preparada para quando o período de provas chegar. Já a escola deve orientar, estimular, encorajar e acompanhar o aluno em todos os momentos de estudo, transformando a aprendizagem em prazer. Quando chegar o período de avaliar, o aluno estará pronto para participar, com segurança e sem medo – diz a pedagoga.
As provas podem ter um peso maior, mas é bom lembrar que existem outras formas de avaliação, como testes, trabalhos em grupo, pesquisa, debates e até a participação do aluno nas atividades. Tudo muito importante não apenas para as notas, mas para adquirir conhecimento. E é preciso lembrar também que as avaliações devem ser encaradas como métodos de averiguação de aprendizado, e não como bicho-papão da escola.
– A avaliação deve ser usada como um instrumento indispensável na verificação do aprendizado contínuo dos alunos, um meio de descobrir as dificuldades em determinado conteúdo para direcionar os professores em busca de novos caminhos mais adequados para reorientar o processo de aprendizagem – afirma Cláudia.