Educação

O que todo mundo precisa saber sobre a síndrome de Down

Movimento Down lança cartilha para desfazer mitos e preconceitos. Confira

Desfazer estereótipos e preconceitos. Este é o objetivo da cartilha ’10 coisas que todo mundo precisa saber sobre a síndrome de Down’, que pode ser baixada no site do Movimento Down. O material explica os termos que devem ou não ser usados para se referir a quem tem síndrome de Down – como por exemplo, nunca usar a palavra ‘retardado’ e não chamar de doente ou deficiente mental -, e também seus direitos, lembrando que eles se divertem, estudam, passeiam, trabalham, namoram e se tornam adultos como todo mundo.

Cofundadora do projeto, a advogada Maria Antônia Goulart, mãe de uma filha com a síndrome, se sentia incomodada com a falta de informações disponíveis, mesmo para aqueles com acesso a livros, revistas e médicos. Por outro lado, quem tinha conhecimento não dispunha de um canal de compartilhamento, em que pudesse dividir ou mesmo consultar informações. Dessa necessidade percebeu a importância de reunir conhecimento, dúvidas e experiências de uma maneira fácil e democrática.

– O Movimento Down é um espaço de acolhimento e sensibilidade. Qual é a medida certa para estimular, para exigir, para afrouxar? Cada indivíduo tem sua própria experiência, mas havendo essa possibilidade de troca, fica mais fácil – afirma.

Desde sua criação, em 2012, o Movimento Down se tornou um espaço de convergência entre pais, familiares e amigos, assim como fonte de conhecimento e pesquisa para profissionais, médicos e instituições de saúde.

– Para dar forma ao projeto, montamos uma extensa rede de colaboradores entre profissionais, instituições e empresas, além de familiares e amigos de pessoas com a síndrome, para desenvolver conteúdo qualificado e acessível para este amplo universo de indivíduos.

O portal recebe cerca de 50 mil acessos mensais, o que possibilita a inclusão de pessoas com síndrome de Down e deficiência intelectual de forma contínua. A coluna ‘Fale Conosco’, criada para tirar dúvidas individuais, atendeu, apenas em janeiro e fevereiro de 2014, a cerca de 2.500 pessoas.

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