Endocrinologista lança livro infantil para incentivar alimentação saudável
Leti Legumes, Beth Abobrinha, Dr. Look, Proteína Purpurinada, Carboidratoide Energético, Power Gorduras e Lupita. Essa turminha de nome esquisito está no livro “Os superamigos saudáveis”, do endocrinologista Luciano Negreiros, que trabalha há 20 anos com obesidade infantil, e pretende, com a obra, conscientizar as crianças da importância de uma alimentação equilibrada e saudável. ´
Esse é o terceiro livro do médico, autor de “Bolochinha”, guia de emagrecimento e alimentação saudável para jovens e crianças, e “Emagrecimente”, o método contra o efeito sanfona. E ele ainda pretende escrever outros sobre o assunto.
– Há anos venho dedicando parte de meu tempo aos estudos na área de obesidade infanto-juvenil. Paralelamente, iniciei um trabalho de conscientização e motivação no tratamento da obesidade infanto-juvenil e um projeto na melhoria da qualidade alimentar das crianças e adolescentes com resultados animadores. Tais resultados foram as sementes que cresceram e resultaram neste livro. Livro que pretende orientar as crianças obesas, seus pais, os profissionais da educação e da saúde, enfim, todas as pessoas que estão ligadas direta ou indiretamente com essas crianças, encorajando essas pequenas grandes criaturas a ter uma vida mais saudável e prazerosa. Tenho várias ideias para próximos lançamentos, só me falta mais tempo para concretizar tudo – diz o especialista.
A obesidade na infância é mais comum do que se imagina e pode trazer prejuízo à saúde para os pequenos. E a alimentação descuidada, com excesso de produtos industrializados, associada à falta de exercícios físicos, está em os principais problemas. Por isso, alerta o médico, é preciso estar atento ao que as crianças comem, e procurar a ajuda médica independente da idade.
– A obesidade infantil é uma condição em que o excesso de gordura corporal afeta negativamente a saúde ou bem-estar de uma criança. Como métodos para determinar a gordura corporal diretamente são difíceis, o diagnóstico da obesidade é muitas vezes baseada no índice de massa corporal (IMC). O mais importante é fazer o diagnóstico precoce independente da fase e iniciar o tratamento prontamente – afirma.
Os cuidados com a alimentação, é claro, não devem se restringir ao fator peso. Mesmo crianças magras podem apresentar alto colesterol ou alta taxa de glicose. O excesso de peso também pode surgir por problemas genéticos, mas, ainda assim, o médico destaca a importância de uma educação alimentar. Educação que precisa ser adotada também pelos pais e ser estimulante, e não sinônimo de privação.
– Não gosto da palavra dieta, pois caracteriza uma coisa chata e presa. A alimentação deve ser algo individualizado e de acordo com toda a família. Em primeiro lugar, os pais precisam ser solidários para com os seus filhos nos seus esforços para perder peso. Em vez de adicionar mais pressão, devem ser mais animadores. Além disso, elaborar um plano de dieta adequada e divertida, que deve evitar o alimento considerado lixo e estimular a alimentação colorida e saudável – avalia Negreiros.
E é com intuito de ajudar na educação ou reeducação alimentar, que o endocrinologista escreveu “Os superamigos saudáveis”. Veja mais sobre o livro em www.bolochinha.com.br e algumas dicas de alimentação saudáveis para os pequenos em https://pt-br.facebook.com/ossuperamigossaudaveis
