“A pior princesa do mundo” desconstrói os clássicos contos de fadas
Minha filha, vira e mexe, assiste ao filme “Valente”, da Disney. Ela adora usar fantasias de princesas, fica encantada com as histórias clássicas, mas também curte muito a princesinha ruiva rebelde e releituras vistas em filmes como “Espelho, espelho meu” (2012), no qual a Branca de Neve não é tão frágil. Acho o equilíbrio ótimo. Ela é criança e tem direito ao conto de fadas. Mas tem direito também de ver que mulheres podem ser independentes e fortes. Por isso, acho interessante livros como “A pior princesa do mundo” (Paz & Terra), de Anna Kemp. Afinal, criança é criança, e quer saber de brincar, de se divertir, e não de esperar um príncipe perfeito. E uma princesinha (neste caso, a Soninha), que quer encontrar amigos e viver aventuras (montada num dragão!) combina bastante com as fantasias da infância.
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