Exposição excessiva ao sol é fator de risco para câncer de pele
O movimento Dezembro Laranja, promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), tem como objetivo chamar a atenção para o câncer de pele, com ações preventivas, atendimentos e esclarecimentos sobre a doença. Este ano, a mensagem da campanha é “Se exponha, mas não se queime”, enfatizando a importância da fotoproteção para a redução dos riscos. A exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e os cuidados devem começar cedo.
A exposição sem muitos cuidados na infância pode vir a causar problemas mais sérios na pele na fase adulta.
– Porque é na infância, com efeito acumulativo, que a exposição solar levará, no futuro, a possibilidade de ter câncer de pele – diz a dermatologista Ana Móska, da SBD.
Crianças podem ter câncer de pele por outros motivos, pois existem tipos que não são provocados pelo sol, mas a fotoproteção é uma prevenção importante. E não apenas em dias de praia e piscina.
– No Brasil, com índice de radiação alta, mesmo no inverno, crianças de pele clara devem estar protegidas com condutas de fotoproteção como filtros solares, chapéus, roupas e não ficar expostas nos horários do sol a pino. Mesmo debaixo de sombras como árvores e o uso de guarda sol, o importante é estar longe dos horários inadequados. Há radiação por reflexão da areia, grama, terra e água – explica a médica.