Toda doença infectocontagiosa deve ser informada à escola
O ambiente escolar favorece o aprendizado, as trocas de experiências, o desenvolvimento das crianças. Mas é também um espaço sujeito à transmissão de doenças infectocontagiosas. Por isso, é muito importante que escolas e pais sempre sigam orientações de prevenção. E, nesse processo, não pode faltar comunicação. Pais devem sempre avisar a escola quando o filho fica doente. Já as instituições de ensino devem tomar medidas práticas de prevenção sempre que informadas de algum caso de doença infectocontagiosa envolvendo aluno, professor ou outro profissional, fazendo, inclusive, um comunicado a todos.
– É importante uma ação conjunta da escola, pais e responsáveis e pediatra assistente para que se possa criar um ambiente saudável para os alunos. Cabe à escola implantar rotinas de controle de doenças infecto-contagiosas através do afastamento de adultos e crianças que apresentem enfermidade passível de ser transmitida em ambiente escolar, e notificar os pais caso alguma doença infectocontagiosa seja identificada na turma do seu filho. Cabe aos pais e responsáveis evitar que a criança, quando doente, frequente a escola, pois, além de precisar de cuidados e estar com a imunidade mais baixa, ficando mais predisposta a infecções, o afastamento reduz a chance de transmissão da doença para outras crianças – recomenda a pediatra Iara Rocha.
Não é preciso, necessariamente, ter um atestado médico para tomar esse tipo de precaução. Segundo a pediatra, febre e/ou diarreia podem ser sinal de doença infecto-contagiosa, portante, nessas condições, a criança já não deve ir à escola. Procure orientação médica para o correto diagnóstico e tratamento.
– As doenças mais comuns e com risco aumentado de transmissão em ambiente escolar são gripes, resfriados, estomatites, otites, meningites, diarreias, hepatite viral tipo A, impetigo, herpes simples, escabiose (sarna), pediculose (piolho) e varicela, entre outras – diz Iara, lembrando a importância dos cuidados rotineiros de prevenção, com o manter sempre o material de higiene e objetos pessoais da criança individualizados e identificados, e a caderneta de vacinação sempre atualizada.