Castelinho Medieval de brinquedo usa conceito de arquitetura
Arquitetura, engenharia, diversão. Assim é o brinquedo Castelinho Medieval Infantil criado por Eduardo Xavier e Marcos Zenaide, da Tijolinhos de Papel. Voltado para crianças de 2 a 7 anos, o produto é feitos com tijolinhos de papel, módulos especiais de encaixe, 100% reciclados.
– A ideia do Castelinho surgiu com o Valentino, de 3 anos de idade. Sempre guardamos as sobras de material utilizadas em todos os projetos. O Tijolinho de Papel é um módulo de 50 x 50cm, com as sobras de material fizemos uma nova peça na escala 1/2, que seria o dimensionamento adequado para uma criança. A primeira obra nesse formato foi uma adaptação da instalação artística em formato espiral, que tem 138 peças, quase todas elas com encaixes diferentes, muito trabalhosa. Pensamos em oferecer a oficina com a montagem da instalação para escolas, e o próximo passo seria oferecer um “kit” mais simples diretamente para as famílias. Começamos com uma casinha, e no processo de desenvolvimento, evoluímos para o castelinho – conta o arquiteto Eduardo Xavier.
O Castelinho Medieval foi desenvolvido com conceito de alvenaria estrutural e pode ser transportado sem esforço, pois desmontado cabe numa caixinha leve e pequena. O brinquedo está sendo vendido por crowdfunding (arrecadação coletiva), no site Catarse.me. Parte das vendas será destinada à produção de brinquedos para instituições de ensino que serão cadastradas pela organização para receber o material posteriormente.
– Nossa motivação é fazer com que as pessoas descubram o tesouro que existe dentro de si. A partir do momento em que alguém descobre o seu talento, essa pessoa tem condição de ter uma vida bem melhor. Desde pequeno sempre fui muito bom na escola, tirava 10 nas provas e andava sempre com a turma da bagunça. A maioria das pessoas não conseguia entender isso. A verdade é que eu sempre gostei de me divertir muito e cumprir os meus deveres da melhor forma possível. Essa característica está presente em nossos produtos, aprender se divertindo. Nossos brinquedos, produtos e serviços tem a intenção de transformar a percepção dos usuários, não existe nada chato, existem formas de transmitir o conhecimento para determinados públicos que são inapropriadas – avalia Eduardo.
Fotos de divulgação