Na Estante

Livro sobre a convivência avós e netos é a dica de hoje

A jornalista Giselle Saporito indica leitura que trata dessa forma especial de amor. Confira      

Quando engravidei, e lá se vão mais de 15 anos, a dúvida era com quem ficaria meu filho enquanto eu estivesse no trabalho, na época no saudoso Jornal do Brasil. Pensei em creches, mas Bernardo dormia pouquíssimo. Passei a licença maternidade toda indo para a casa da minha mãe. Passava o dia inteiro por lá e, à noite, voltava para casa.

Ele foi crescendo e a convivência de meus pais com Bernardo fez com que meu marido e eu decidíssemos por deixá-lo aos cuidados deles. Não me arrependo nem um pouco de nossa escolha. Teve muito amor, educação e interesse por vários assuntos que foram incentivados por meu pai, como ciências, mapas, mundo animal e, principalmente, o gosto pela leitura. Ele aprendeu a ler com 5 anos (uma corujada básica da mãe).

avosenetosHoje, Bernardo tem 15 anos, um rapaz com mais de 1,80m que continua convivendo com a vovó, como ele chama carinhosamente minha mãe. Meu pai se foi há três anos e meio e deixou um grande vazio na vidinha dele. Hoje, ele passa a semana inteira na casa de minha mãe, fazendo companhia e se sentindo um pouco o homem da casa. Nos fins de semana, o refúgio é nossa casa. Por isso, a minha sugestão é o livro “Avós e netos: uma forma especial de amar. Manual de convivência“, de Fabio Ancona Lopez. Li o livro anos depois, mas recomendo a leitura!

 

Giselle Saporito é jornalista e mãe de Bernardo, de 15 anos

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