Carrossel Lazer

Mostra gratuita de teatro infantojuvenil

A Arena Carioca Jovelina Pérola Negra será palco da II Mostra de
Repertório CBTIJ – 25 anos
. Serão dez espetáculos teatrais infantojuvenis, entre os dias 29 de agosto e 15 de setembro. Todas as apresentações são gratuitas e terão interpretação em LIBRAS.

A mostra foi idealizada pelo Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude (CBTIJ) e a curadoria ficou a cargo de Alexandre Damascena, Leandro Fazolla e Marcia Frederico. 

Depois de cada espetáculo haverá bate-papo com participação do
respectivo elenco e mediação de membros do Conselho de Administração do CBTIJ. Também serão realizadas duas rodas de conversa com os temas
“Representatividades no teatro para as infâncias e juventudes” e “Qual é o lugar do teatro na educação?”. Paralelamente à mostra, acontecerá um encontro de jovens artistas, inspirado no Programa “Next Generation”; da ASSITEJ Internacional, desenvolvido para apoiar redes artísticas e culturais, e promover o intercâmbio e a colaboração entre artistas jovens e emergentes. Foram selecionados 20 jovens entre 16 e 29 anos, que, no final da mostra, apresentarão um experimento cênico criado pelo grupo.

Confira os espetáculos

29 de agosto – “Gabriel só quer ser ele mesmo” 

Foto de Dalton Valério/Divulgação

Musical escrito e dirigido pela premiada dramaturga Renata Mizrahi, com
codireção de Priscila Vidca. A direção musical é de Marcelo Rezende e a direção de produção é de Bruno Mariozz. A peça conta a história de Gabriel, um menino que gosta de dançar balé e escrever poesias, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca rock. Mas tem um problema: na escola onde estuda, ele é constantemente desencorajado a fazer atividades consideradas de menina. Será que o garoto vai desistir de fazer o que gosta para se adequar aos padrões sociais de gênero?.
 
30 de agosto – “Bagunça” 

Foto de Aralume Fotografia/Divulgação


Os palhaços Batuca, Cucaracha, Inácio e Simplício entram em cena e entre
ordem, desordem, histórias, brincadeiras cantadas, música e jogos, constroem um momento único de cumplicidade com a plateia. Espetáculo idealizado pelo grupo Roda Gigante, que há 14 anos trabalha com o público infantil em enfermarias pediátricas de hospitais públicos na cidade do Rio de Janeiro. O grupo vasculha na bagunça de seu armário de memórias, nos encontros vivenciados na sua trajetória, e na lógica irreverente da infância para construir esse espetáculo.
 
31 de agosto – “Meus 2 pais” 

Foto de Amanda Eyer/Divulgação

Naldo é um garoto de 10 anos que tem que lidar com a separação dos pais. Não demora muito, o garoto começa a sofrer bullying na escola por causa do seu pai. Será que ele vai aceitar sua nova família? Com direção de Cesar Augusto, a peça encerra a trilogia sobre paternidade realizada pelo ator Pedro Monteiro, que vive o protagonista Naldo. O espetáculo foi construído a partir da linguagem dos jogos eletrônicos, com participações em vídeo de Kelzy Ecard, Claudio Lins, Betina Viany, Rodrigo França, Gabriela Estevão e Tamires Nascimento.

1 de setembro – “Quem é o Zezinho?” 

Foto de Mariana Rego/Divulgação

Zezinho é um menino criativo, curioso e cheio de perguntas. Na sala de aula, sua professora conta a fábula “A cigarra e a formiga” e lança a tarefa: uma redação sobre a pergunta “o que você quer ser quando crescer?”. Ele sai da escola reflexivo sobre o que é no presente e o que será no futuro. No caminho para casa, ouve dos amigos a história da mulher de olhos vermelhos, uma lenda urbana do bairro sobre uma bruxa que rouba respostas das pessoas. Quantas respostas há para uma pergunta? Para toda pergunta há resposta? Qual o problema de não ter respostas? Confuso e com medo de encontrar a tal mulher, Zezinho embarca numa grande aventura em um formigueiro na sua própria cabeça, reconstruindo a fábula da cigarra e da formiga à sua maneira.

4 de setembro – “A farra do Boi Bumbá” 

Foto de Ribamar Ribeiro/Divulgação

Escrito e dirigido por Ribamar Ribeiro, o espetáculo de Os Ciclomáticos
Companhia de Teatro traz a cultura popular brasileira como tônica. O diretor mergulhou no universo do teatro popular, das farsas medievais e das festas brasileiras para contar a tradicional história de Catirina e a língua do boi. Neste universo, Ribamar pesquisou também os contos populares de Câmara Cascudo criando um universo próprio e contemporâneo na encenação.

5 de setembro – “Pelos 4 cantos do mundo” 

Foto de Renato Mangolin/Divulgação

Aisha é uma menina refugiada da Síria que se perdeu de seu pai e embarca em uma aventura para reencontrá-lo. Nessa jornada, a menina (representada por uma boneca em tamanho natural) viaja do mar ao céu e conhece diversos países, onde faz amizades inusitadas que a ajudam nessa emocionante busca. Para isso, o cenário se transforma de forma simples e surpreendente, os atores interpretam vários personagens, dançam e manipulam adereços, criando um espetáculo lúdico, divertido e emocionante. 

12 de setembro – “O pescador e a estrela” 

Foto de Produções Culturais/Divulgação

Morador da cidade fictícia de Aurélia, o jovem Fabiandro é apaixonado por uma estrela, sem nunca tê-la visto. Juntos, eles cantam, dançam e se divertem todas as noites. Ele na terra e ela no céu. Um dia, porém, ela desaparece. Decidido a trazer a sua amada de volta, ele parte em uma jornada rumo ao céu, na companhia de Hortênsia, uma menina super protegida pelas tias que quer, mais que tudo, conhecer o mundo. O que ambos não sabem é que, logo atrás, está o ganancioso casal Prattes Prattes, que planeja roubar a estrela, vendê-la e mudar de vida. 

13 de setembro – “O patinho feio”
 

Foto Divulgação

O espetáculo é uma livre adaptação teatral, em forma de cordel, do conto
homônimo de Hans Christian Andersen. Surgiu de uma pesquisa cênica baseada na cultura popular brasileira, focada em manifestações como o cordel nordestino e os brincantes dos folguedos. Situada no sertão e com uma proposta diferente de abordagem do conto, a peça atualiza a dicotomia entre feio e bonito, trazendo a reflexão sobre as diferenças, a diversidade, o processo de entendimento, aceitação e acolhimento do outro.
 
14 de setembro – “Nuang, caminhos da liberdade” 

Foto de Obalufônica Artes/Divulgação

Nuang é uma menina que nasce no Reino de Uthando. A coragem e conexão
com as suas origens ajudam a ela e toda a sua comunidade a encontrar o
caminho de volta, quando enfrentam um terrível acontecimento. A jornada de Nuang nos leva a fabular sobre a criação dos primeiros quilombos no Brasil, com o encontro com os povos indígenas. 
 

15 de setembro – “Itaí, a travessia do valente” 

Foto de Josélia Frasão/Divulgação

Um jovem menino de um vilarejo cheio de riquezas naturais precisa fazer uma viagem levando apenas um cantil de água. Ele passa por lugares desconhecido e desafios para chegar até o seu destino. Mesmo sozinho sobre um deserto de criaturas sedentas, ele precisará manter cheio seu cantil d’água. Uma história com bonecos em miniatura sobre uma mesa, inspirada na linguagem do boneco de balcão e cheia de sinais que se conectam com o que chamamos de vida.

SERVIÇO

II Mostra de Repertório CBTIJ – 25 anos
Data: de 29 de agosto a 15 de setembro, às 14h
Local: Arena Carioca Jovelina Pérola Negra – Praça Ênio, s/nº – Pavuna
Entrada franca – os ingressos serão distribuídos por ordem de chegada

Rodas de Conversa:
01/09, das 10 às 12h
Tema: Representatividades no Teatro para as Infâncias e Juventudes
Mediação: Renata Tavares. Participantes da mesa: Cristiane Muñoz, Tatiana Henrique e Vinícius Baião

14/09, das 10 às 12h
Tema: Qual é o lugar do Teatro na Educação?
Mediação: Paulo Merísio
Participantes da mesa: Mayra Alves, Veríssimo Júnior e Bruno Bacelar

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