Lazer

A longevidade artística de Bia Bedran

A artista desenvolve há quatro décadas um trabalho voltado para o universo infantil

Tudo o que é bom dura pouco. O ditado popular só vale para doces e férias. Na arte, permanece o que tem boa qualidade. Ou como explicar a longevidade do trabalho de Bia Bedran, há quatro décadas cantando e contando histórias para crianças?

– Fico feliz em perceber que o tempo passa, mas o conteúdo do meu trabalho fica. Acho que a palavra-chave para descrever isto é encantamento. Meu trabalho não é midiático, mas cultural. Só por isso se mantém há 40 anos – avalia Bia Bedran.

Apesar de sempre ter se debruçado sobre o universo infantil, Bia acredita que não teria o mesmo sucesso se pensasse apenas em agradar aos pequenos.

bia2– Costumo dizer que não faço música infantil, mas adultil também. Na verdade, é uma música sem fronteiras. Além disso, o teatro infantil tem que agradar aos pais. Meus espetáculos são para a família – diz a artista, ressaltando a importância da liberdade para criar. – A liberdade vem pontuando minha carreira. É mais difícil, comercialmente falando, estar no mercado sem o poder da indústria e da mídia. E, para mim, continuar fazendo o que faço é uma vitória.

Tendo como matéria-prima contos populares de todo o mundo, a obra de Bia Bedran inclui livros, CDs e DVDs, além de trabalhos em TV e rádio. Agora, ela vai estrear no cinema.

– Fui convidada pelo cineasta Alan Minas para interpretar Dona Poesina, uma diretora de escola no filme A família di onti. Estou muito feliz, vou fazer com muito carinho.

Bia lançou recentemente o CD “Beatriz”, de músicas inéditas. Neste sábado, ela apresenta o show “Cabeça de vento”,  no Città America, às 16h. Avenida das Américas, 700, Barra da Tijuca. Tel.: 2132-7777. Gratuito.

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