Obstetra lança livro sobre paternidade para quem é ou está prestes a ser papai
A chegada do bebê traz ansiedade, medo, euforia…para os papais também. Não há mudanças hormonais, mas os homens são, sim, afetados, pela paternidade. E o obstetra e pai Renato Sá aborda a questão no livro “Pai Grávido” (editora DOC). A obra traz orientações sobre cuidados pré-natal e ao recém-nascido, informações a respeito do organismo materno e história da paternidade.
– A participação do pai durante a gestação e o parto é essencial para a saúde do bebê. Os pais querem participar destas etapas, mas não sabem exatamente como. A ideia do livro foi ajudar ao pai a encarar este momento especial da vida de sua família – explica Renato Sá, que é coordenador geral do Centro de Diagnóstico da Perinatal.
Ele lembra que o conceito de paternidade vem mudando ao longo dos tempos, e os pais de hoje querem participar mais dos cuidados com os filhos. Não se trata apenas de levar a criança para brincar ou contar história na hora de dormir. Mas trocar fraldas, dar banho, apoiar a companheira no puerpério, compartilhando as experiências com a mamãe desde os primeiros dias de vida do bebê. A amamentação, por exemplo, pode e deve ter a participação paterna.
– O pai quer sair da posição “passiva” e partir para uma participação pró-ativa. A amamentação é um momento complexo principalmente nos primeiros dias. A participação do pai é essencial para que ela se torne efetiva e menos desgastante para a mãe – avalia Renato Sá.
Segundo o médico, os homens têm muitas sobre paternidade, dúvidas que variam de acordo com a condição cultural, com o padrão de educação e formação que receberam. Mas, geralmente, é a maneira de cuidar de um bebê o que suscita mais dúvida nos pais.
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